Na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), percurso tem 20 trehos e abrange 12 municípios da região Oeste Paulista, entre eles está Paraguaçu
A região de Paraguaçu Paulista tem 20 trechos com maior incidência de neblina na malha rodoviária. O percurso completo fica na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) e, conforme a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), abrange 12 municípios do Oeste Paulista.
Confira os trechos na tabela abaixo:
Percursos com maior incidência de neblina na Rodovia Raposo Tavares (Fonte: Artesp)
TRECHO MUNICÍPIOS
Do km 490 ao km 495 Paraguaçu Paulista/Rancharia
Do km 499 ao km 504 Rancharia
Do km 506 ao km 512 Rancharia
Do km 516 ao km 518 Rancharia
Do km 526 ao km 528 Martinópolis
Do km 532 ao km 542 Martinópolis/Regente Feijó
Do km 545 ao km 552 Regente Feijó
Do km 555 ao km 560 Regente Feijó/Presidente Prudente
Do km 562 ao km 564 Presidente Prudente
Do km 575 ao km 578 Álvares Machado
Do km 581 ao km 585 Álvares Machado/Presidente Bernardes
Do km 587 ao km 594 Presidente Bernardes/Santo Anastácio
Do km 596 ao km 598 Santo Anastácio
Do km 600 ao km 608 Santo Anastácio/Piquerobi
Do km 609 ao km 614 Piquerobi
Do km 616 ao km 623 Presidente Venceslau
Do km 626 ao km 630 Presidente Venceslau
Do km 634 ao km 636 Caiuá
Do km 640 ao km 647 Caiuá/Presidente Epitácio
Do km 659 ao km 653 Presidente Epitácio
Incidência devido ao frio
A Artesp explica que os meses mais frios do ano são marcados pela maior incidência de neblina, que aparece principalmente nas primeiras horas do dia e no final da tarde.
"A condição climática interfere na visibilidade e deixa a pista menos aderente, por conta da umidade. Isso pode causar acidentes de colisão e choques contra outros veículos ou obstáculos como guard-rails e muretas de proteção”, complementa.
Orientações
O diretor geral da Artesp, Milton Persoli, reforça que “durante a época de outono e inverno, a neblina é uma condição climática comum, que deve ser mapeada para que as concessionárias possam realizar ações de segurança, com o objetivo de garantir que o usuário tenha uma viagem tranquila”.
A agência indica que o motorista "tome cuidados redobrados, principalmente nos horários com mais neblina".
Veja abaixo uma sequência de orientações para serem seguidas em condições de neblina:
- reduzir gradualmente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
- manter uma uma distância segura do veículo à frente;
- acender os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina;
- não parar o veículo no acostamento;
- nunca parar na pista;
- não ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento;
- usar a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;
- ficar atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão. Para isso, deixe a janela aberta, ainda que parcialmente;
- evitar uso de aparelhos que possam dispersar a atenção;
- trocar periodicamente as palhetas e deixe o para-brisa limpo;
- deixar o para-brisa limpo;
- manter o vidro aberto ou ligar a ventilação dentro do carro para não embaçar os vidros; e
- caso julgar não ter condições de visibilidade para seguir viagem, pare somente em locais seguros como postos de abastecimento e Serviço de Atendimento ao Usuário (SAUs).
- Sinalização
As concessionárias responsáveis pelas rodovias da malha concedida do Estado sinalizam a condição nos Painéis de Mensagens Móveis (PMVs), para que, conforme a Artesp, "o motorista redobre a atenção e reduza a velocidade para que em caso de emergência tenha tempo hábil de parar o carro sem se envolver em um acidente".
